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Segundo o jornal Expansão, no âmbito dos contratos públicos, só em 2023 mais de 3,4 biliões Kuanzas foram contratados pelos vários órgãos do Estado. 99,7% deste valor por AJUSTE DIRECTO.
A contratação simplificada está a comprometer a economia angolana e A configurar o assumido “milagre económico” numa ironia.
O Jornal Expansão fez na sua última edição, como de costume, uma abordagem profunda sobre o assunto que passamos a valorizar.
Assim, fizemos recursos à Inteligência Artificial para avaliar as consequências das decisões tomadas pela inteligência humana na contratação de empresas por ajuste directo pelo Estado.
Ler também – Executivo angolano triplica ajustes directos nos contratos públicos
E de facto, a IA do Google, Gemini, atesta que a prática da contratação por ajuste directo como regra pode comprometer a economia angolana e adiar o desenvolvimento económico pelas seguintes razões:
1. Falta de Transparência e Corrupção:
- A falta de um processo competitivo torna o processo mais suscetível à corrupção, com empresas a serem escolhidas por critérios favoráveis a grupos específicos, em vez de serem escolhidas por sua capacidade e expertise.
- Essa falta de transparência dificulta a fiscalização dos contratos e impede que a sociedade civil saiba como o dinheiro público está a ser gasto.
- Aumento do risco de sobrefacturamento de preços e de desvio de recursos públicos, o que acaba por prejudicar o desenvolvimento do país.
2. Ineficiência e Desperdício:
- A selecção de empresas sem um processo competitivo pode levar à escolha de empresas menos qualificadas ou com menor experiência, o que pode resultar em projectos de baixa qualidade, atrasos na entrega de obras e serviços, e desperdício de recursos públicos.
- A falta de concorrência inibe a inovação e a busca por soluções mais eficientes, prejudicando a competitividade da economia angolana.
3. Desigualdade e Concentração de Riqueza:
- A prática de ajuste directo pode beneficiar empresas com ligações políticas ou familiares ao Executivo, em detrimento de empresas mais competitivas e eficientes.
- Isso pode levar à concentração de riqueza num pequeno grupo de pessoas e consequentemente aumenta a desigualdade social e impedindo o desenvolvimento económico equitativo.
4. Desconfiança do Investimento Privado:
- A falta de transparência e a elevação da percepção de corrupção na contratação pública podem afastar investidores privados, nacionais e estrangeiros, que buscam segurança jurídica e previsibilidade para os seus investimentos.
- A falta de confiança no ambiente de negócios angolano pode prejudicar o crescimento económico e a criação de novos empregos.
5. Atraso no Desenvolvimento Económico:
- Todos os factores acima mencionados podem contribuir para o atraso no desenvolvimento económico do país, impedindo o alcance do “milagre económico” superiormente almejado.
- A falta de eficiência na gestão dos recursos públicos, a fuga de investimentos e a desigualdade social são obstáculos ao crescimento económico sustentável e à prosperidade do país.
A IA faz as seguintes recomendações:
- Limitar o uso de ajustes directos a casos excepcionais e devidamente justificados.
- Adoptar medidas que garantam a transparência e a imparcialidade nos processos de contratação pública, como a realização de concursos públicos abertos e competitivos.
- Fortalecer os mecanismos de fiscalização e combate à corrupção.
- Promover a participação da sociedade civil no acompanhamento da gestão pública.
Ao tomar medidas para aumentar a transparência, a eficiência e a equidade na contratação pública, o Estado angolano pode evitar os efeitos negativos do ajuste directo e promover o desenvolvimento económico sustentável do país.
CD/Gemini/Expansão