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Angola com a inflação mais alta dos últimos 16 meses

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A saúde foi a que registou o maior aumento de preços, com uma variação de 2,1%. Destacam-se também os aumentos dos preços verificados nas classes: alimentação e bebidas não alcoólicas com 1,9%.

A taxa de inflação em Angola fixou-se em 1,6% em Julho de 2023, apontam os dados do Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os dados do INE revelam que a inflação em Julho apresentou uma aceleração de 0,19 pontos percentuais (pp) face a Junho deste ano. É necessário recuar até Março de 2022 para encontrar o menor registo quando a inflação mensal se situou em 1,56%.

De acordo com a Folha de Informação Rápida (FIR) do INE, a taxa de inflação mensal em Angola tem aumentado desde o início do ano.  

Do ponto de vista acumulado, segundo o INE, nos primeiros sete meses do ano a inflação foi de 7,7%, o que representa um aumento de 1,7 pp face a Junho deste ano e uma redução de 1,67 pp em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em termos homólogos a inflação fixou-se em 12,1% uma redução de 9,3 pp face a Julho de 2022. Comparando a variação homóloga actual com a registada no mês anterior verifica-se uma aceleração de 0,9 pp.

Das 12 classes que serem de base ao cálculo do IPCN, a saúde foi a que registou o maior aumento de preços, com uma variação de 2,1%. Destacam-se também os aumentos dos preços verificados nas classes: alimentação e bebidas não alcoólicas com 1,9%, bens e serviços diversos 1,9% e vestuário e calçado 1,7%.

O estudo do INE indica que as províncias que registaram menor variação nos preços foram Lunda-Sul com 0,95%, Cabinda 0,97% e Cuando-Cubango 1%. Já as províncias que registaram maior variação nos preços foram Luanda com 2,2%, Namibe 1,4% e Cunene 1,4%.

Importa referir que o Comité de Política Monetária (CPM) do Banco Nacional de Angola (BNA) reviu em alta as previsões da taxa de inflação para o intervalo de 12% a 14% até ao final deste ano, justificada pelo efeito da depreciação da moeda nacional.

De acordo com o governador do BNA, Manuel Tiago Dias, esta alteração da meta da inflação não compromete o objectivo de um dígito no médio prazo.

E & M

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