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BPC e Atlântico elevam para seis o número de bancos que abrem distribuidoras

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Atlântico e BPC vão elevar para seis o número de bancos que vão continuar no mercado de capitais por via da participação em sociedades distribuidoras de valores mobiliários, depois de BAI e BFA terem aberto a Áurea e a BFA Capital Markets, e o Standard e o Sol terem aberto a Inovadora e a Standard Invest.

O BPC e Atlântico estão na fase de constituição das suas distribuidoras. O objectivo e a expectativa destes bancos é manter as rentáveis carteiras de títulos actualmente sobre a sua dependência para uma entidade em que são accionistas.

Pretende-se com esta medida evitar a transferência do “filé mignon” do seu negócio para distribuidoras e corretoras dos concorrentes ou de entidades que não controlam. O BPC está a constituir a Safira, uma distribuidora de valores mobiliários, e o Atlântico também está a preparar a sua distribuidora.

Os cinco bancos acima mencionados fazem parte do top 10 dos bancos com maior volume de carteira de títulos sobre gestão e não abrir a distribuidora significaria transferir uma parte lucrativa do negócio para a concorrência. Fonte do Expansão revelam que o número de bancos com distribuidoras deverá crescer já que pelo menos os 10 principais bancos com carteira de títulos e depósitos vão querer defender a quota de mercado que têm no mercado de capitais. Não foi possível confirmar se os outros quatro bancos que fazem parte do top 10 dos bancos com maior carteira de títulos do mercado vão desistir deste segmento. São eles o BIC, o BCGA, o Keve, e o BCI.

Os bancos tem até 31 de Dezembro para transferir a totalidade dos títulos de dívida pública registados e depositados nas instituições financeiras bancárias para as corretoras e distribuidoras, que são entidades especializadas no negócio de custódia, de compra e venda de títulos públicos e privados no mercado secundário. Como são as únicas entidades com acesso à plataforma do BNA utilizada para os leilões de títulos no mercado primário, os bancos vão continuar a ter o domínio da compra de títulos neste segmento de mercado mas deverão deixar de ter acesso ao mercado secundário.

O Mercado de Capitais é um segmento do sistema financeiro onde são transaccionados Valores Mobiliários e Instrumentos Derivados. Actualmente, no Mercado de Capitais angolano, para compra e venda destes instrumentos, os investidores recorrem aos agentes de intermediação como Instituições Financeiras Bancárias, Sociedades Corretoras de Valores Mobiliários e Sociedades Distribuidoras de Valores Mobiliários.

A partir de dia 1 de Janeiro de 2024, os bancos deixarão de prestar serviços de intermediação e desenvolver actividades de investimento em Valores Mobiliários e Instrumentos Derivados. Esta actividade passará a ser desenvolvida, exclusivamente, por Sociedades Corretoras e Distribuidoras de Valores Mobiliários registadas na Comissão do Mercado de Capitais.

Expansão

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