O documento recepcionado hoje, segunda-feira, 11, informa que a adequação do capital visa dar cumprimento às exigências previstas na Norma Regulamentar n.º 1/23, de 13 de Janeiro, emanada pela Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG), que estabelece o ajuste do capital social das seguradoras para um mínimo de 3.500 milhões de Kwanzas.
Segundo a Fidelidade Angola, a operação foi efectuada através do aumento do valor nominal de cada acção, de 7.840.000 Kwanzas para 9.050.000 Kwanzas, mantendo-se assim inalteradas as participações sociais dos vários accionistas.
A Norma Regulamentar n.º 1/23, de 13 de Janeiro estabelece requisitos que obrigam as seguradoras com actividade nos ramos Vida e Não Vida e com sede no país a ajustar o capital mínimo, pelo menos para 3.500 milhões de Kwanzas.
“A FORMALIZAÇÃO DA OPERAÇÃO ESTAVA PREVISTA E PROGRAMADA PARA A DATA CONCRETIZADA, COM VISTA A DAR ANTECIPADAMENTE CABAL CUMPRIMENTO AO DEFINIDO NA NORMA REGULAMENTAR, QUE PERMITIA QUE TAL ACONTECESSE ATÉ AO FINAL DE 2024”, LÊ-SE.
O CFO da Fidelidade Angola, Luís Alves, disse que a empresa respondeu imediatamente a recomendação do regulador após a publicação da norma regulamentar. “No caso vertente, decidimos fazê-lo por incorporação de reservas, seguindo-se posteriormente a devida tramitação formal para concretização da operação”, explicou citado no comunicado.
A Fidelidade Angola é parte de um grupo segurador com mais de 200 anos de actividade em Portugal e num total de 13 países. Em Angola, constituiu-se em 2011, como Universal Seguros, abrindo a primeira agência em 2013, em Luanda.
Em 2017, adquiriu o nome actual, Fidelidade Angola, destacando-se no mercado com produtos especializados para particulares e empresas, entre os quais seguros de acidentes de trabalho, pessoais, de casa, saúde, vida, de automóveis ou bens e máquinas.
Está presente em mais de 30 pontos de venda nas províncias de Luanda, Benguela, Bié, Cabinda, Cuando-Cubango, Huambo, Huíla e Malanje.
E & M