O crédito bruto concedido ao sector não financeiro cifrou-se em 5,5 biliões de kwanzas, em Junho deste ano, um aumento de 709,78 milhões de kwanzas face ao período homólogo.
Do valor concedido pelos bancos, 89,66% representa o endividamento do sector privado, ou seja, empresas privadas e particulares, e 10,34% do empréstimo foi ao sector público.
De acordo com dados publicados pelo Departamento de Estatística do Banco Nacional de Angola (BNA), o endividamento do sector público não financeiro cifrou-se em 569,04 mil milhões de kwanzas, dos quais 46% é referente à administração pública e 54% às empresas públicas.
Em comparação com o período homólogo registou-se um crescimento de 170,58 mil milhões (42,81%). Deste valor, o endividamento das empresas privadas corresponde a 3,77 biliões de kwanzas, um aumento de 255,28 mil milhões de kwanzas (7,26%).
O endividamento dos particulares, corresponde a 1,16 biliões de kwanzas, com um aumento de 283,92 mil milhões (32,29%).
Já o endividamento do sector privado (empresas privadas e particulares) registou um aumento de 539,20 mil milhões de kwanzas, passando de 4,39 biliões de kwanzas em Junho de 2022, para 4,93 biliões em Junho de 2023.
Sector real recebe Kz 1,34 biliões
Para o sector real da economia, o crédito bruto ao sector não financeiro alocado à economia real somou 1,34 biliões de kwanzas, em Junho de 2023, representando 23,27% sobre o crédito total.
Em comparação com o período homólogo registou-se um aumento de 357,80 mil milhões de kwanzas (36,41%).
O crédito bruto concedido no âmbito dos Avisos do BNA, para o fomento ao sector real, totalizou 929,80 mil milhões de kwanzas, o que corresponde a 69,35% do total de crédito a este processo.
Por sector de actividade económica do crédito total concedido, destaca-se as indústrias transformadoras com Kz 604,46 mil milhões, indústrias extrativas com 371,09 mil milhões, agricultura, produção animal, caça floresta e pesca, com Kz 364,08 mil milhões.
ANGOP