Segundo informação, a vítima de 14 anos de idade, com o nome de  Gabriel José, teve uma briga com o colega de 15 anos,  Arnaldo Mateus Gaspar, por ter tirado uma bolacha da pasta do agressor.

A directora da escola, Antónia do Santos, explicou à Rádio Luanda, que o facto aconteceu por volta das 11h00 do dia 26 de Abril, tendo o falecido sido ainda  sorrido por ela e por professores ao Hospital do Beiral, onde minutos depois confirmou-se a morte do menino.

A directora, que participou o caso à Polícia, disse que o menino agressor já é reconhecido pelos colegas como agressivo.

Por seu turno, o porta-voz da Polícia Nacional, Nestor Goubel,  disse que decorre a investigação para se apurar a verdade dos factos. Tendo em conta a idade, fez saber que accionou-se os procedimentos junto do juldado de menores para o devido tratamento.  

Os actos de violência nas escolas públicas e privadas estão a tornar-se cada vez mais frequentes no país, muitas vezes com o envolvimento de grupos organizados que levam à insegurança às salas de aula.

Em menos de dois meses, dois casos de agressão entre adolescentes nas escolas viralizaram nas redes sociais, sendo um de duas adolescentes de um colégio privado, na província de Benguela, e outro no Instituto Médio Educação de Luanda (IMEL), onde adolescentes agrediram brutalmente um colega.

Para além dos que chegam ao conhecimento por denúncia pública, via redes sociais, existem outros que ficam pela instituição, preocupando alunos e autoridades.

A psicóloga Kanguimbo Ananás considera que as agressões, que recorrentemente acontecem nas escolas do país, beliscam o processo de ensino, bem como obrigam a reflectir sobre o papel dos pais na educação dos filhos.

No seu entender, os encarregados de educação devem conhecer melhor os educandos, pelo que é necessário responsabilizar as famílias para que os filhos não tenham comportamentos desviantes e saibam cultivar o amor ao próximo. 

ANGOP