Os dados foram apresentando esta segunda-feira pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, um acto orientado pelo seu secretário de Estado, José Barroso e testemunhado por detidos a Assembleia Nacional.
De acordo com os dados apresentados, o preço médio das ramas angolanas também teve uma tendência decrescente de 9,81% face ao 4o trimestre, e 23,49% em relação ao período homólogo. Face a este cenário, o valor bruto saiu de USD 8 124 mil milhões, no 4º trimestre de 2022, para USD 6,920 mil milhões do primeiro trimestre de 2023 em balanço.
No período em análise, a média do Brent datado foi USD 81,170, com uma variação de 8,67%. As principais ramas comercializadas foram, Mostarda (12,52%), Clov (10,24%), Girassol (,8,84%), Nemba (8,58%) e Pazflor (8,53%). Do volume exportado, 23,70% foi da Concessionário Nacional, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), 16,82% pela Sonangol.
Do lado das companhias petrolíferas internacionais, do volume exportado, 14,27% foi da TotalEnergies, 9,91% da ESSO, 8,77% da BP, 7,50% da SSI, 7,43% da Cabgoc, a Equinor e a ENI com 5,68% e 3,29%, respectivamente.
A República da China, um dos maiores credores de Angola, continua a ser o principal destino das exportações de Angola, com 50,26%, a Holanda (9,95%), a Índia (7,85%) e a Espanha (6,76%). Influenciaram o desempenho das ramas angolanas, a firme procura dos países do ocidente fruto das elevadas margens de refinação devido às sanções impostas à importação dos produtos da Rússia e ao inverno mais frio que o esperado nos EUA.
A reabertura das fronteiras da China e a melhoria dos indicadores económicos a nível global impactaram o mercado de petróleo no geral e das ramas angolanas, em particular. Por outro lado, o não surgimento da tão esperada procura do Ocidente por ramas angolanas que resultaria da entrada em vigor das sanções ao petróleo da Rússia, bem como o redireccionamento de um grande número de carregamentos daquele país asiático para a Índia e para a China, também influenciaram de forma negativa aos diferenciais da rama angolana.
JA