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Keve avança para terceiro plano de recapitalização com entrada de novos accionistas

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Depois de ver “chumbado” pelo BNA duas tentativas de aumento de capital, a instituição optou por abrir capital a novos shareholders. Pela terceira vez, o Banco Keve testa a “paciência” do supervisor da banca.

O Banco Regional do Keve apresentou pela terceira vez, um plano de recapitalização ao Banco Nacional de Angola (BNA), que prevê a entrada um grupo de novos accionistas que entram com a missão de reforçar o capital da entidade que falhou num “teste” de supervisão do banco central. Depois de o banco ter sido impedido de fazer, numa primeira fase, um aumento de capital por via de um empréstimo do Grupo Carrinho e de uma segunda tentativa por via de um crédito a Rui Campos através do BCI que pertence ao Grupo Carrinho, desta vez a entidade preferiu a via da abertura de capital a novos sócios. Esse novo grupo terá a missão de trazer dinheiro fresco e a “energia” necessária para fazer o motor andar outra vez dentro dos limites legais do sector.

Dos casos mais badalados no processo de tentar salvar o Keve, foi quando o banco central  travou o aumento de capital proposto pelo empresário Rui Campos, com o BNA a pedir “mais esclarecimentos” sobre a operação que tornaria Rui Campos o accionista maioritário da instituição bancária.

Naquele período, o banco central não via com bons olhos o facto de Rui Campos pretender subscrever o aumento de capital com um empréstimo do Grupo Carrinho. O supervisor bancário tinha argumentado que o grupo Carrinho “não é um banco” e que Rui Campos “tem de fazer prova de que terá recursos financeiros para investir no banco em caso de necessidade”.

Este novo processo já está sobre a mesa do regulador, contendo informações sobre o valor que os accionistas pretendem injectar, o número de novos sócios e a estratégia de recapitalização do banco. Apesar das tentativas, o Expansão não conseguiu apurar quem serão os novos sócios. Esta é mais uma tentativa que o banco hoje gerido por Bruno Grilo avança para cumprir com as imposições do BNA. Isto depois de o BNA ter efectuado um saneamento, onde concluiu que o banco privado detido por personalidades da política angolana precisava de aumentar os capitais próprios.

De todas as vezes que a instituição tentou o aumento de capital, o banco central travou esses aumentos. “A assembleia-geral já reuniu e decidiu pela entrada de novos accionistas, como via de cumprir o que o regulador tinha exigido. Este documento contém nomes de possíveis novos accionistas e um plano de como o banco terá de desenvolver o seu negócio nos próximos tempo. Não sei se isso fica fechado agora, já que o governador Massano só agora foi oficialmente empossado e falta ainda empossar o resto da sua equipa”, detalhou uma fonte.

Expansão

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