0,00 $

Nenhum produto no carrinho.

Maka do salário mínimo arrelia sindicatos

Data:

Central Geral dos Sindicatos (CGSILA) querem mais “aumento do salário mínimo” e admitem greve geral.

As centrais sindicais angolanas anunciaram que vão remeter uma nota de protesto relativa ao aumento do salário mínimo nacional ao Presidente da república por “não se reverem” na proposta do Governo e admitem uma paralisação geral caso não sejam atendidos.

A decisão da Central Geral dos Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA), da União Nacional dos Trabalhadores Angolanos — Confederação Sindical (UNTA-CS) e da Força Sindical foi apresentada hoje no final de uma reunião de concertação.

“Como não fomos ouvidos, acabámos de elaborar e ainda hoje daremos entrada do nosso protesto junto do Presidente da República para, num prazo razoável, o PR e o seu executivo se pronunciarem a propósito, este é a nossa posição”, afirmou o secretário-geral da CGSILA, Francisco Jacinto.

O sindicalista lamentou o facto do Governo ter aprovado o aumento do salário mínimo nacional e o ajuste dos salários da função pública “sem chamar e convidar os sindicatos para uma discussão e abordagem profunda” sobre o assunto.

Para Francisco Jacinto, caso as autoridades solicitassem o parecer das centrais sindicais, as partes “alcançariam um consenso em relação ao valor percentual que poderia incidir no aumento do salário mínimo nacional”.

“As centrais sindicais recusam-se e não se incluem na posição que o Governo tomou, não se vinculam na posição que o Governo tomou, pois esta medida tomada, além de ser unilateral o valor não corresponde à perda do poder de compra que se foi verificando ao longo dos anos”, disse o sindicalista em conferência de imprensa.

O Conselho de Ministros aprovou, na terça-feira, a proposta de aumento do salário mínimo nacional no setor privado na ordem dos 50%.

A decisão foi anunciada pela ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), Teresa Dias, segundo a qual antes da decisão foi realizado um trabalho por um grupo técnico, integrado pelo Governo e parceiros sociais, entre os quais as principais forças sindicais do país.

Teresa Dias disse que este estudo permitiu encontrar um ponto de equilíbrio entre os dois grupos, chegando-se à conclusão de que devia haver um impacto do salário mínimo nacional na ordem do 50%.

O líder da CGSILA considerou, por outro lado, que os valores aprovados pelo Governo angolano “não vão resolver os problemas dos trabalhadores, pois independentemente do valor que temos para apresentar também queremos discutir outras medidas colaterais”.

Um salário mínimo nacional não abaixo dos 100 mil kwanzas para fazer face aos preços dos produtos da cesta básica, é a proposta das três forças sindicais angolanos como referiu o secretário-geral da UNTA-CS, José Joaquim Laurindo.

LAC/CD

Editor
Editor
O Site Correio Digital tem como fim a produção e recolha de conteúdos sobre Angola em grande medida e em parte sobre o mundo para veiculação. O projecto foi fundado em 2006.

Partilhar o conteúdo:

Inscreva-se AGORA

spot_imgspot_img

Vale a pena ler de novo!

Conteúdos de
ACTUALIDADE

Os 10 maiores bancos de África em 2024

O Standard Bank Group da África do Sul tem...

Conheça AGORA os 10 principais países africanos com maior investimento estrangeiro directo

Os países não podem crescer isoladamente; eles precisam de...

Conheça AGORA os maiores doadores das campanhas de Harris e Trump

Na política presidencial dos EUA, as campanhas de Harry...

Pesquisas Trump vs. Harris 2024: a liderança de Harris atinge recorde de 6 pontos na última pesquisa

A vice-presidente Kamala Harris lidera o ex-presidente Donald Trump...