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Manter Luanda “limpa” custa 5 milhões de dólares por mês ao tesouro

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O 24º governador de Luanda revelou, numa extensa entrevista ao semanário Novo Jornal, os custos com a limpeza da capital, que consomem aos cofres do Estado o equivalente a 5 milhões de dólares mensal.

Manuel Gomes da Conceição Homem apontou ainda os grandes desafios e constrangimentos da sua governação, porém, contrariou os seus antecessores quando questionado sobre como encarava governar uma província dita como um ‘cemitério de governantes.

Há 8 meses a governar a capital, Manuel Homem afirma que “não constatou quaisquer poderes, interesses e interferências capazes de criar obstáculos à sua governação”, desde que chegou no Palácio da Mutamba.

Nomeado em setembro passado, o 24º governador da capital do país admite que ‘encarou’ o convite de governar Luanda como um desafio, acrescentando que, aquando da sua tomada de posse, demostrou que “estava pronto” para quebrar o velho mito alimentado pelos seus antecessores de que Luanda é um “cemitério para os governantes”.

“Eu sou um soldado, e, enquanto formos soldados, estamos sempre disponíveis para missões. Portanto, quando me foi feito este convite para dirigir a província de Luanda, encarei-o como um desafio que soldado deve, no cumprimento de uma missão, encará-lo com responsabilidade, o dever, o comprometimento e a lealdade de quem lhe confiou esta missão.

Portanto, viemos para esta missão e dissemos no nosso primeiro discurso, quando chegámos à província, que devíamos quebrar a mística de considerar que Luanda era um “cemitério para os governantes”, disse o governante de 43 anos de idade. Os grandes desafios ou constrangimentos da sua governação prende-se com o velho problema de saneamento básico e as dívidas milionárias para com as empresas prestadoras de serviços.

“O GPL detém dívidas milionárias com diversas empresas de saneamento. Há processos fechados onde constam dívidas acima de 15 milhões de dólares norte-americanos, resultantes de alguns anos em que várias entidades prestaram serviços de saneamento a Luanda, e a capacidade financeira de cumprir com esses compromissos nem sempre foi a melhor”, referiu Homem.

NJ

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