Os cidadãos vão poder utilizar o serviço de telefonia móvel em zonas onde não existe cobertura do seu operador, com a recente (27.07) aprovação pelo Conselho de Ministros, do Regulamento do Roaming Nacional.
A medida, segundo o ministro das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social, vai permitir que um cidadão afecto a um determinado serviço de telefonia móvel consiga comunicar-se em zonas onde não exista cobertura da sua operadora, mas sim de uma outra.
Manuel Homem ressaltou que a aprovação da proposta do regulamento de implementação do Roaming Nacional decorre da necessidade de se implementar uma maior eficiência na utilização dos serviços das telecomunicações no país.
Disse que o mesmo vai permitir que operadores que têm a utilização da infra-estrutura da licença móvel possam, no âmbito de um acordo a ser estabelecido entre as partes, assegurar que um determinado utilizador possa fazer uso da infra-estrutura de telecomunicações onde não opera o seu utilizador.
“Isto vai permitir, primeiro, um maior alargamento da banda larga nacional e, também, facilitar que nós, en-quanto utentes do serviço das telecomunicações de serviços móveis, possamos ter maior disponibilidade de acesso ao serviço”, realçou.
A medida, esclareceu, resulta de um processo de continuação que vêm sendo implementando no sector das telecomunicações, com o objectivo de criar maior qualidade de serviço e, também, permitir que os novos operadores, dentro deste acordo, possam, rapidamente, entrar no mercado e permitir uma maior qualidade de serviço no país.
O comunicado da 7ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço, esclarece que o regulamento do Roaming Nacional vai permitir a promoção e a expansão da cobertura das zonas geográficas sem rede, sobretudo nas zonas rurais.
O Roaming Nacional visa, ainda, assegurar o suporte de entrada de novos operadores e prestadores de serviços de comunicações electrónicas, estimular a concorrência e maximizar os benefícios para os utilizadores finais.
Vai, igualmente, dinamizar o desenvolvimento do sector, com a utilização de novos serviços e redes de nova geração, fomentar a prestação da qualidade dos serviços de comunicações electrónicas e proteger o ambiente e a segurança pública das áreas onde serão implantadas as infra-estruturas de comunicações electrónicas.
JA