A coligação senegalesa, Yewwi Askan Wi, disse no sábado, 19, que o líder da oposição, Ousmane Sonko, rejeitou os seus apelos para terminar a greve de fome.
Em 28 de Julho, Sonko foi preso e acusado de planear uma insurreição, minar a segurança do Estado e da prática de associação criminosa com um órgão terrorista, iniciando dois dias depois uma greve de fome. Em 6 de Agosto, foi internado no principal hospital da capital, Dakar.
A oposição diz que responsabiliza o Governo senegalês pela condição de Sonko, que ficou em terceiro lugar na eleição presidencial de 2019. Em Junho, ele foi condenado num outro caso, por corromper a juventude, e condenado a dois anos de prisão. Essa condenação provocou confrontos que deixaram 16 mortos, segundo o Governo.
Os apoiantes de Sonko afirmam que as acusações contra ele fazem parte de um esforço do Governo para inviabilizar a sua candidatura nas eleições presidenciais de 2024.
ANGOP