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Petróleo estabiliza-se acima dos 80 dólares

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Os preços do petróleo subiram mais de 2% nas duas principais cotações, devido a estímulos na China e queda nos stocks dos EUA, numa semana em que os índices negociaram sem uma tendência definida.

No início de Agosto, os mercados foram surpreendidos pelo downgrade do rating dos EUA, pela Fitch Ratings, de AAA para AA+. A decisão foi justificada com a esperada deterioração orçamental nos próximos três anos, um elevado e crescente endividamento público e uma erosão no governance. A última vez que os EUA viram o seu rating a ser revisto em baixa foi em 2011, pela Standard & Poors.

A descida da notação desencadeou algum um sell-off nas obrigações americanas, uma vez que alguns fundos são obrigados a deter apenas obrigações com notação AAA. No entanto, o impacto foi limitado, uma vez que a Fitch não é a única grande agência de notação e, para que se desencadeie uma maior liquidação nos mercados obrigacionistas, é preciso que duas outras agências tenham de baixar a notação (S&P e Moody”s).

As bolsas dos Estados Unidos recuaram ligeiramente na sequência do evento do downgrade, mas acabaram por acumular um saldo ligeiramente positivo nos últimos sete dias até a sessão de quarta-feira. De referir que o Governo norte-americano reviu, esta semana, em baixa o défice orçamental para 2023, estimando-o agora em 1,54 biliões de dólares, uma diminuição de 26 mil milhões de dólares face às projecções de Março último. Na Europa, os índices bolsistas recuaram em média 1,31%, pressionadas, também, pelos resultados do segundo trimestre das empresas cotadas abaixo do esperado divulgados esta semana.

No mercado petrolífero, os preços do barril subiram mais de 2% suportados por boas perspectivas para a economia chinesa após anúncios de aumento de estímulos económicos por parte das Autoridades, e a queda dos stocks de crude nos EUA. Segundo a informação da Administração de Informação de Energia dos EUA, os stocks de petróleo dos do País caíram 17 milhões de barris na semana passada para 439,8 milhões de barris, o maior recuo desde 1982. A queda foi impulsionada pelo aumento das actividades nas refinarias e pelas fortes exportações da commodity. O West Texas Intermediate nos Estados Unidos valorizou 3,91% para 81,97 dólares por barril, enquanto o Brent em Londres ganhou 2,93% para 84,51 dólares por barril.

Por fim, no Japão, os investidores estão a preparar-se para dias de incerteza face à decisão do banco central do País de permitir que os rendimentos dos títulos subam de um modo mais livre, uma decisão que poderá marcar um ponto de viragem na política monetária do país. Com esta decisão, o banco vai reduzir o seu controlo sobre os títulos de referência do governo japonês a dez anos e, assim, duplicar a negociação para os rendimentos da dívida de longo prazo.

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