O governador do BNA avançou recentemente que no segundo semestre deste ano entra em funcionamento a primeira operadora móvel licenciada pelo Banco Nacional de Angola que vai ajudar no processo de inclusão financeira.
José Massano que falava à imprensa, depois da assinatura de um Protocolo de Cooperação para o Desenvolvimento de Iniciativas para o fomento da literacia e inclusão financeira da população angolana Juvenil.
O governador do BNA assinou o referido protocolo com o ministra a Juventude e Desportos (MINJUD), Ana Paula do Sacramento Neto.
A ministra adiantou que o programa que estava previsto para terminar em 2022, teve o seu termo antes da meta traçada face à dinâmica estabelecida pelo BNA.
Relativamente a operadora, Massano diz que o ano de 2021 vai ser determinante, porque “tomamos outras iniciativas no ano de 2020.
“Tivemos” diz ainda o Governador “uma nova lei do sistema de pagamento que vai permitir que os pagamentos móveis sejam uma realidade no país.”
Acrescentou que o BNA tem disponíveis recursos e especialistas para passar para a fase de implementação do protocolo rubricado entre as duas instituições angolanas.
O acordo rubricado entre as duas partes está inserido no Projecto de Desenvolvimento do Sistema Financeiro (PSDSF 2018-2022) e do Plano Nacional de Inclusão Financeira (PNIF 2018-2022).
Tendo avançado que existem muitos desafios virados à inclusão financeira e o acordo rubricado entre as duas instituições vai dar consistência às iniciativas já em implementação, que compõem o Plano de Desenvolvimento Nacional.
O gestor disse que o BNA tem estado a trabalhar com equipas internas promovendo acções formativas e seminários com o propósito de munir o cidadão com mais informação financeira para gerir os seus recursos.
Consta também melhorar a sua relação com os bancos comerciais e outras instituições financeiras não bancárias, vocacionadas para a prestação de serviço, particularmente ao cidadão de renda mais baixa, numa clara referência às sociedades de microcrédito e de pagamento.
Contudo, em matérias de projectos de inclusão financeira, as iniciativas do BNA têm se revelado um autêntico fracasso.
À guisa de exemplo é o BANKITA que ficou no esquecimento diante de um produto inovador que o mercado conhecera em 2017, o Xikila Money.
Na altura, com pouco mais de um ano de existência, o produto Xikila Money do encerrado Banco Postal abria mais contas bancárias que o produto bancário Bankita do BNA.
O Xikila criava pouco mais de 18 mil contas bancárias por mês ao passo que o Bankita criava apenas pouco mais de 7 mil contas bancárias.
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